quarta-feira, 23 de março de 2011

A Rádio que toca MPBQP

Oi amigos amantes das Ondas do Rádio, estou retornando trazendo mais uma dica sobre uma excelente rádio que encontrei na web.
Outro dia navegando no site cultural Café Brasil (http://www.portalcafebrasil.com.br/), encontrei a o link para sua rádio, com o seguinte dizer: “Clique para ouvir agora MPBQP Música Popular Brasileira Que Presta, 24h por dia. Clique para saber mais”, realmente vale a pena ouvir musicas de excelente qualidade e que você não vai conseguir ouvir nas varias rádios espalhadas na web, pode ser em site de rádios tradicionais, ou em webrádios.
Um dos slogans bem humorados que pode ser ouvido, no áudio da emissora, e que define bem a qualidade, e o que diz o seguinte: “Rádio Café Brasil, um toco de vela na escuridão da Musica Popular Brasileira”. E por aí a fora existem outros.
Vale a pena conferir. Dêem uma chegada até lá.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Histórias que acontecem nas ondas do rádio

Folheando uns jornais antigos, encontrei esta crônica de Luiz Negrão, na coluna Regional, do jornal Diário do Pará, de 01 de fevereiro de 2005, com o título Banquetes desastrosos, a qual transcrevo aqui, para que todos se deliciem com estes fatos que compõem a história de nosso rádio:

Banquetes desastrosos
Na era do rádio, os programas “deliciavam” os ouvintes com “pérolas musicais” e alguma confusão
Por Luiz Negrão
“Meio-dia de lutas, meio-dia de esforços. Interrompamos o nosso labor cotidiano para o almoço e, a metade que ainda vai passar, nos seja de bons e recompensados esforços. Ouvinte amigo, almoçai com a satisfação, sem o menor aborrecimento e, completar a vossa satisfação, fumai um inigualável cigarro Aspirante, lembrando sempre que, depois de um bom Aspirante, somente outro Aspirante. Ouvinte amigo, boa tarde”.
Durante décadas, precisamente às doze horas, “ a gostosa Belém de outrora” ouviu esta singular mensagem pelas ondas da Rádio Clube do Pará, a famosa PRC-5,na bela voz de Lourival Penalber, mesmo dando a idéia de que nesta cidade todos almoçavam em casa e fumavam. O progresso, todavia, alterou esse hábito dos belenenses. Uma parte deles continua comendo em casa, enquanto outra parte passa fome nas periferias das cidades novas e marambaias. Outros, por sua vez, por necessidade de serviço e falta de tempo para irem em casa, utilizam o sistema “fast food” (é assim a escrita?), principalmente executivos, nas praças de alimentação dos shoppings, dos super-mercados, restaurantes a quilo, onde não podem fumar porque ambientes climatizados, enquanto a expressiva maioria dos “foods” se socorre mesmo é das barracas do Ver-O-Peso e das esquinas da cidade, onde a higiene passa ao largo e a céu aberto. Nas cidadezinhas do interior não há nada disso, mas se tem o feijãozinho, o arroz, a farinha, o peixe frito, a pimentinha, o camarão e o açaí nosso de cada dia.
O meu compadre Altair Carneiro, o Tatá, hoje aposentado do Basa, sabe de cor e salteado a mensagem acima transcrita e isso tudo foi objeto de bate-papo mantido a pouco versando sobre a mesmice dos atuais programas radiofônico no Brasil, seja em esporte, noticiário,entretenimento, isso porque seus responsáveis arvoram-se em donos da verdade, arrogantes, imodestos, atropelando “a última flor do Lácio inculta e bela”, afora palavrões freqüentes. Antes o ouvinte era mais respeitado. Evocou que, após a mensagem do meio-dia, a Clube transmitia radionovelas durante meia hora, seguindo-se o famoso Calendário Social Brasil, com ampla audiência. Homenageando os aniversariantes do dia, com mensagens contendo no geral a seguinte redação:
“Hoje o dia amanheceu mais lindo, com os pássaros cantando, as rosas florindo e, sabem por quê?, porque esta aniversariando o robusto e vivaz garoto Beltrano Malazartes ou a bonequinha Olívia Palito ou virtuosa senhora Sicrana dos Anzóis Pereira ou o ínclito doutor Fulano Carapuça. Seus pais, seus irmãos, seus avós, seu amado esposo, sua digna consorte, para os queridos aniversariantes desejam milhões de felicidade e todo coração dedicam-lhes a bela página musical...”.
Apesar da mordacidade da frase de Otto Lara Resende –  “O saudosismo, como o pigarro, é um cacoete de velho” – em nossa agradável conversa, a esse respeito, o Altair ainda narrou dois episódios pitorescos, tendo como fontes, o primeiro, o memorialista Fernando Velasco e, o segundo, o Marlúcio Serrano, gente lá de Macapá, cuja transcrição, a seguir, vale a pena:
Determinado político todos os anos festejava o aniversário dele com laudo almoço, verdadeiro banquete, em sua residência, convidando parentes, amigos e correligionários. Tinha comitês espalhados pelos bairros da cidade, pois habitual candidato a Vereados por Belém. Uma vez, foram convidados o Gilberto Danin e o José Maria Platilha, os quais quiseram tirar um sarro com o amigo nataliciante. Foram até a Rádio Clube para um alô. O programa estava repleto de homenagens ao anfitrião, mas consegiram enxertar singular mensagem e foram ao almoço. Lá, o homenageado estava à cabeceira da mesa, trajando terno de linho HS, rodeado de convidados, todos ouvindo as mensagens. Quando a dona da casa serviria maniçoba, ouviu-se a mensagem da dupla Danim/Platilha: “ nesta data aniversaria o ínclito político Fulano de Tal, uma de nossas reservas morais. Alguém, que neste instante não pode estar ao seu lado, com muito afeto lhe dedica a bela página musical...” A patroa, ao lado do marido, segurando a terrina com a maniçoba, teve um acesso de raiva; aos berros terminou o almoço, antes derramando toda a comida na cabeça do aniversariante. Pelo até então branco paletó do anfitrião escorriam paio, chouriço, pé-de-porco, mocotó, toucinho, jabá e a verde massa engordurada. Os festejos ali mesmo terminaram, enquanto o dono da casa repetia: “isso é obra dos meus inimigos políticos!”
Pela mesma época, em Macapá a pioneira Rádio Difusora tinha um programa similar. Ali morava um brabo delegado de polícia, magrinho, baixinho e ranheta. No aniversário da esposa (dona Aurora) homenageou-a com um almoço em família, inclusos amigos e auxiliares, e presença no calendário social. A festa estava animada, quando o locutor na rádio anunciou: “aniversaria hoje a digna dona Aurora, virtuosa esposa do nosso delegado, que lhe oferece, com votos de muitas felicidades, a belíssima valsa “Aurora”, porém o que ouviu em seguida foi a famosa marcha carnavalesca: “Se você fosse sincera / ô ô ô Aurora / veja só que bom que era / ô ô ô Aurora / um lindo apartamento com porteiro e elevador / ar refrigerado para os dias de calor / madame antes do nome você teria agora / ô ô ô Aurora...” Possesso, o delegado foi logo à Difusora, prendeu o locutor e ainda fechou a rádio. Uma violência despropositada, enquanto a cidade de Macapá achava graça.
Dois banquetes desastrosos, à revelia dos homenageados.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Radios que escuto e recomendo

Sou um cara que passo horas navegando na internet ouvindo rádio e vivo a descobrir emissoras, neste momento estou ouvindo uma webrádio, que se chama TudoEm, que tem uma excelente programação, a qual recomendo. A seguir informo sua programação diária:

as segundas - relembrando as melhores dos anos 60;
as terças - muito agito com as melhores dos anos 70;
as quartas - de volta aos anos 80;
as quintas - chegando mais perto da atualidade, anos 90;
as sextas - anos 2000 e os melhores da MPB;
aos sábados - reguea e surf music; e
aos domingos - os clássicos do rock.

A url dessa rádio é
http://208.115.247.66:8016/


Até breve quando trarei novidades 'Nas Ondas do Rádio'.